quinta-feira, 23 de julho de 2009

Alberto João Jardim – O devoto





Já todos estamos habituados aos desmandos políticos e discursivos de Alberto João Jardim. A esmagadora maioria das bacoradas que diz, di-las exactamente por ser um "bácoro". Quase tudo o resto se trata, ou de “provas de vida”, ou de simples provocações para obter reacções e conseguir que o país acabe a discutir um qualquer item que fazia parte do pacote da provocação.

É o que está a acontecer com esta campanha jardinesca da revisão constitucional, polvilhada de interdições à ideologia comunista, interdições que vão assumindo cada dia novas formas, mantendo o essencial: serem fascistas. Toda a gente está a falar dela, o que o deixa feliz ao ponto de dar “graças a Deus” por todos terem ido na esparrela...

A cara porcina reluz, inchada pela convicção de que é um ser genial. Como um pateta que rebentasse a montra de uma joalharia com um tijolo, em plena baixa, ficando convencido de estar toda a gente a olhar para ele por ser o autor daquela ideia genial e não simplesmente por ter espatifado a montra.

A somar às luminosas qualidades que lhe conhecíamos, ficamos a saber que Jardim é igualmente um homem crente e agradecido. Eu, ao contrário, não creio em deuses, mas se algum existir, imagino, solidário, a profunda fatiga e o embaraço de ser-se “seguido e adorado” por este tipo de gente.

Graças a Deus, diz ele. Chega de graças e adeus! Digo eu...

13 comentários:

oasis dossonhos disse...

Cuidado! Se é porcino, foi atacado por uma fatal maleita gripal, talvez a estirpe WC, por isso bolsa tantas "preciosidades" dignas de uma boa e santa sanita.

Maria disse...

O seboso é um nojo. No aspecto e no que bolsa. Não perco mais tempo com ele. Chega.

Abreijos

CRN disse...

"Não era este esperpento um dos jornalistas do radical jornal do pedófilo episcopado da Madeira no tempo do regíme?
Não era este burgesso o mais preponderante oficial de acção psicológica do exército na época do nacional-socialismo, nazismo, fascismo, aquele que, àparte da população, manipulava a juventude para a manutenção do colonialismo opressor salazarista?
Que idonéidade se reserva para sequer proferir o nome do meu partido? Para profanar um texto tão belo quanto a constituição?
Aos provocadores desprezo, à realidade luta!

A revolução é hoje!"

Antuã disse...

Um reco é um reco mas é preciso estar atento que há muitos mais recos por aí e estão distribuidos por vários partidos incluindo um que se diz socialista.

Fernando Samuel disse...

Realmente, pobre do deus que tem que aturar tal crente...

Um abraço.

Unknown disse...

Este sr. tem apenas 1 Deus, e ele Adora-se. O resto é para as palmas dos que continuam a votar nele.

Manuel Norberto Baptista Forte disse...

Sou dos que concordam que o Presidente do Governo Regional da Madeira, cujo nome me recuso a escrever, só diz isso mesmo ... "bacoradas". Sinceramente "ele" só me consegue tirar de alguma calma que me vou esforçando para ter no meu dia a dia, é quando nos chama a nós Portugueses também, com aquele de lua cheia (então depois de almoço, melhor) de "Continentais", e "aqueles Senhores de Lisboa" mas que vamos paulatinamente pagando os sucessivos desmandos da (des)Governação lá do Arquipélago da Madeira.
Mais poderes para a Assembleia Regional da Madeira? Está bem que vivemos um pouco numa república com alguns bananas, mas não podemos deixar que Portugal seja tornado nisso mesmo, ou seja, numa República de bananas; para nos deliciarmos com as ditas, temos as da ... Região Autónoma da Madeira.
São produto nacional ...

Manuel Norberto Baptista Forte disse...

"...com aquele de lua cheia..."; assim não.
"...com aquela cara de lua cheia..."; assim sim.

Hilário disse...

Se realmente Deus existe, muito está sofrendo esta criatura com gente desta laia.

Um Abraço

Cloreto de Sódio disse...

As autoridades deste país têm um peso único e uma medida única no tratamento de cabotinos: assobiam para o lado. Como diria uma das minhas avós, já não me lembro qual, porque eram ambas umas sábias, oxalá o assobio não caia em cima de um bosta de vaca, o que seria uma desconsideração para a dita.

cetautomatix disse...

Quando este hospedeiro de genes desorientados finalmente se afogar, em estertor, no próprio vómito e deixar assim de borrifar a realidade com os perdigotos infectos que as suas múltiplas pústulas segregam, sim, nesse trágico momento, como vai reagir o PPD? Os conjuntos de malha, blusa e casaquinho, pontuados com colar de pérolas verdadeiras, brincos de brilhante, ou os tailleurs feitos por medida, ou os armani com gravata cor-de-rosa brilhante, os que nunca dizem nada excessivo mas agradecem? Sim, agradecem as boçalidades insulares e os caudais de lixiviados das montureiras que se vão acumulando na corrupção do arquipélago e que se derramam sobre a democracia. Agradecem porque não é nada com eles mas dá-lhes jeito. Sim, nesse momento, que farão? Hesitarão entre a contrariedade e o alívio. Coitados, sempre se dividiram interiormente. Aquilo era conveniente, em certos momentos, mas de facto dava alguns incómodos. O Marques Mendes que o diga.
Quando aquele monte disforme de matéria orgânica deixar de funcionar como um organismo vivo (?), a densíssima rede de controlo e influência do PPD na Madeira continuará e vai levar tempo a mudar. Não há nada que não mude. Vejam lá que até a monarquia caiu. E a primeira república. E a ditadura nacional. E a ANP do Sá Carneiro.
É caso para as ladies e os gentlemen do PPD se preocuparem, acho.

Daniel disse...

Tipos como o Jardim não servem de prova de que Deus existe. Antes pelo contrário, direi eu, que acredito que sim.

samuel disse...

Tem pelo menos uma utilidade: fica-se algo aliviado, depois de se tirar a criatura do "sistema".


Abreijos!