sexta-feira, 30 de novembro de 2012

ONU – Viva a Palestina!


Cuba, apesar de figurar na iníqua lista de países “terroristas” elaborada  pelos santinhos que mandam na Casa Branca, no Pentágono e na CIA... é, como bem se sabe, um país que não ameaça nenhum outro, como aliás nunca ameaçou. Antes, como é reconhecido por quem quer ver, empenha os seus parcos recursos em acções de solidariedade fora das suas fronteiras, que vão sendo devidamente registadas, ou ignoradas, conforme os interesses e simpatias dos “observadores”.
Vem isto a propósito da simbólica vitória da Palestina na recente votação nas Nações unidas, que lhe deu o estatuto de “Estado observador não-membro”.
A palestina conseguiu uma esmagadora maioria de votos a favor da sua pretensão e apenas 9 votos contra.
É aqui que a diferença se mostra. Enquanto que nas sucessivas votações pelo fim do criminoso e anacrónico “Embargo” imposto pelos EUA a Cuba, todos os votos são expressos no sentido do fim do embargo, havendo apenas os votos de Israel, dos próprios EUA e de três ou quatro “infelizes” que não podem votar contra a vontade dos EUA... nesta votação a favor da Palestina houve umas dezenas de países que não tiveram nem a coragem de votar a favor, nem a coragem de votar contra.
Pelos vistos, um comprometimento político com a Palestina, ao contrário da inofensiva Cuba, ainda suscita muitas cobardias... se bem que de sinais contrários.
Claro que, sem surpresa, o Governo proto-fascista de Israel já respondeu a esta votação com mais uma provocação: a decisão de instalar mais colonatos ilegais no território da Palestina.
Seja como for, saúde-se esta votação das Nações Unidas, fazendo votos para que, tal como disse Abbas, este acto possa ser o “certificado de nascimento” da Nação da Palestina!

Passos Coelho - Fascizante



Felizes motivos de ordem particular impediram-me de seguir em directo a mais recente entrevista de Pedro Passos Coelho. De qualquer modo, dado o burburinho que a entrevista provocou, lá fui tratar de ver a coisa.
Como a TVI faz parte dos canais que, neste serviço da ZON, é possível fazer “andar para trás” até se encontrar o programa que não se viu, tratei de seguir os procedimentos indicados para o efeito...  e záz!!!
- Porra! – pensei eu – Andei para trás demais!
Palavra d’honra que até me pareceu que a imagem ficou a preto e branco e o televisor mudou de aspecto... e juro que o som parecia de um discurso de um qualquer ministro de Salazar ou Caetano... mas não!
Passado o segundo choque (o primeiro foi o penteado “demente” da entrevistadora) lá estava ele. Tratava-se de facto do parasita inútil (sim, existem parasitas úteis!) que temos a fazer de primeiro-ministro.
Compreendi imediatamente muitas das reacções que fui lendo a esta miserável entrevista de Pedro Passos Coelho, mas um pormenor destacou-se, nojento, criminoso, fascizante: a possibilidade de introduzir propinas no ensino secundário obrigatório. Possibilidade entretanto já seguida do costumeiro "desmentido esfarrapado".
Será que alguém vai conseguir explicar tim tim por tim tim, independentemente de isso ser constitucional, ou, pelo contrário, manifestamente anticonstitucional, como é que famílias esmagadas pela carga fiscal presente, acrescida da que aí vem, ou como é que pais massacrados pelo desemprego vão, em cima de tudo isto e das despesas tremendas que o ensino (mesmo o público) já acarreta... conseguir pagar um sistema de ensino que, note-se!, é obrigatório?
Será que numa possível segunda fase a medida irá chegar aos milhares de crianças do ensino básico que hoje já só têm pequeno almoço se as escolas o oferecerem? Será que vai aparecer um secretário de estado de uma bosta qualquer a dizer que “se afinal comem o pequeno almoço oferecido pela escola, então os pais já pouparam para as propinas”... ou qualquer outra justificação equiparada?
Tanto já foi dito e escrito sobre os cenários de mais austeridade e verdadeiro fascismo económico, apontados pelo parasita, que me fica apenas uma pergunta, ainda que bastante ociosa, já que trás em si a resposta óbvia:
Será que este primeiro-ministro é apenas um atrasado mental... ou é, antes pelo contrário, um lacaio/bandido/criminoso, consciente e pressurosamente ao serviço de interesses do grande capital nacional e estrangeiro, que quer ver Portugal terraplanado e com os direitos sociais e laborais arrasados... pra depois, sobre as ruínas, fazer a famosa “Refundação do Estado”, no que seria então um país habitado por velhos no limiar da miséria, pelos trabalhadores que ficaram cá, derrotados, dóceis e dispostos a tudo, servindo os interesses dos grandes grupos económicos... um país sem futuro, esvaziado dos milhares e milhares de jovens e trabalhadores qualificados que entretanto emigraram e ainda irão emigrar?
Ou acaso este «sem este desemprego não chegávamos lá», não quer dizer exactamente que o empobrecimento e a ruína do país não estão a ser uma consequência de uma política, antes estão a ser a própria, a principal, calculada e propositada política?

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Israel e transportes – Apenas uma sugestão...



Os colonos israelitas que , ilegalmente, ocupam vastos e numerosos espaços do território palestiniano, vivendo em colonatos que, contra a Humanidade, as Nações Unidas e a opinião pública de meio mundo, o Governo proto-fascista de Israel continua, desafiadora e insolentemente a instalar, têm em muitos casos que fazer a sua vida em Israel, para onde se deslocam maioritariamente em autocarros. É aí que a porca torce o rabo!
O caso é que esses autocarros também são usados pelos palestinianos que trabalham igualmente em Israel... e eles são aos milhares. Os colonos judeus não gostam disso!
Disfarçam a evidente xenofobia contra os palestinianos, com a desculpa de que são prejudicados e atrasados nas suas viagens, pelo facto de todos os transportes que saem ou entram em território palestiniano serem forçados a parar nos postos de controlo militar israelita, para se proceder à minuciosa revista de todos os palestinianos... homens, mulheres e crianças.
Os “incomodados” colonos fizeram pressão... e parece que o Governo proto-fascista de Israel vai fazer-lhes a vontade, criando linhas de autocarros exclusivamente para palestinianos!
Primeiro que tudo devo dizer que é uma “brilhante ideia”, pelo menos para dar uma última utilidade aos autocarros israelitas em fim de vida que, sem esta oportunidade, iriam para a sucata... mas que, para palestinianos, ainda estão mais do que bons!
Agora, passe a ironia do parágrafo anterior e dentro do meu habitual espírito construtivo, gostaria de dar uma ideia para ajudar os funcionários dos transportes a distinguir os passageiros:
Sugiro que os palestinianos passem a usar, cosido na lapela, um sinal que se veja bem... sei lá... por exemplo, uma estrela amarela como a que está aqui em cima. Só têm que escrever na estrela “muçulmano” em vez de “judeu”... e a coisa não falha!
Se resultou muito bem para os nazis distinguirem os avós e os pais destes colonos e governantes israelitas, a fim de os separarem e enviarem para campos de extermínio... também há-de resultar para separar os palestinianos destas “pessoas de bem” israelitas que, aparentemente, não aprenderam nada com o sofrimento atroz dos seus antepassados nos "Guetos" de Varsóvia ou Praga, ou nos campos de Auschwitz, ou Buchenwald ... a não ser os nojentos métodos daqueles que então aí os massacraram!!!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sou cliente da ZON


Sou cliente da ZON. Apenas porque devo ter atirado pedras à cruz, numa outra incarnação, ou porque sou muito má pessoa nesta... não há dia algum em que o serviço da ZON seja igual, ou sequer parecido, com aquilo que me foi prometido e que efectivamente pago: boa imagem e internet rápida.
Na verdade, os “soluços” da imagem e a (praticamente sempre) quase inexistência de um serviço de internet digno desse nome, já me deixou muitas vezes de “saltos altos”, perdão... “à beira de um ataque de nervos” (estou sempre a confundir os nomes dos filmes do Pedro Almodôvar!).
Hoje, ao ler que a filha do Presidente angolano, Isabel dos Santos, entrou para a administração da ZON e tendo consciência do que neste blog tenho escrito sobre ela e o seu estimado pai... acreditei (num momento de fraqueza) que o mau serviço da ZON devia ser uma coisa pessoal contra mim... mas não! Pode lá ser!!!
À cautela, como a “net” e as minhas séries de televisão e os filmes me fazem bastante falta, quero aqui deixar claro e declarar "solenemente" que considero a dona Isabel dos Santos uma Santa senhora, que tenho a certeza de que ganhou todos os vários milhares de milhões de dólares, de euros e mais as copiosas jóias que possui... apenas com o suor do seu rosto, que a considero a mais do que justificada alegria e orgulho do seu extremoso pai... e que não mais pecarei, nem em pensamento, contra a querida nova administradora da minha empresa favorita!!!
Juro ainda que se algum dia tiver dinheiro “que se veja”, vou depositá-lo num dos seus bancos!!!

Marcelo em pré-campanha


As cada vez mais frequentes e recorrentes caneladas e farpas que Marcelo Rebelo de Sousa endereça carinhosamente a Durão Barroso nas suas homilias televisivas... não deixam lugar a dúvidas. A (looooonga) pré-campanha eleitoral para as Presidenciais, está lançada. Vai dar-se início à época do “diplomático e fraterno bofetão nas trombas” entre os dois figurões do PSD.
As farpas “marcelistas” vão quase sempre no sentido de descredibilizar, ou mesmo ridicularizar posições tomadas por Barroso em relação à Europa e, sobretudo, a Portugal. Nada que ele não mereça inteiramente, diga-se!
Por outro lado, se pensarmos numa “Presidência à Marcelo”, somos tentados a achar que a coisa descerá ao nível da taróloga Maya... mas tanto Barroso como Marcelo estão cheios de sorte. A fasquia está muito baixa... diria mesmo que está rente ao solo!
Se virmos bem, a seguir a dois mandatos do cidadão Aníbal e da sua "cavacal" prestação enquanto Presidente da República, não há em todo o país quem não tenha condições de fazer melhor, muito melhor, no Palácio de Belém!
Claro que existem excepções. Todos sabemos que há cidadãos que estarão impedidos de concorrer... por estarem internados. Fechados (à cautela), uns em manicómios, outros em penitenciárias. E mesmo de entre esses, procurando bem... olha que não sei não!...

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Assembleia da (pobre) República





Parece que 18 deputados do PSD iam apresentar uma declaração de voto "lamentando" o aumento de impostos.

Desistiram, "corajosa e patrioticamente", à última hora!

Espero que muitos milhares de portugueses que votaram neles, decidam apresentar declarações de voto "lamentando" a miséria moral e política desses deputados… mas que, ao contrário destes, não acabem por (mais uma vez) BORREGAR no dia das eleições.

Entretanto, um amigo segredou-me (e eu não poderia estar mais de acordo):

“O Grupo Parlamentar e o Governo deviam articular melhor a tática do debate. Misturar JB com Xanax não dá bom resultado!”


Gaspar - “O Décimo”


O economista belga Paul de Grauwe é, entre outras habilidades, “especialista” no funcionamento da “Zona Euro”. O facto de ser conselheiro de Durão Barroso, para além do mais, é bem capaz  de o excluir do número dos perigosos “comunas e esquerdistas” que são sempre do contra.
Ao mesmo tempo que esclarece ser amigo pessoal de Vítor Gaspar, o celebrado “décimo melhor” ministro das finanças não sei de onde... e não escondendo achar que «O caminho que o Governo português está a adoptar é o certo»ainda assim diz que «É preciso acalmar o entusiasmo. Não exagerar», acrescentando mesmo: «Penso que Vítor Gaspar está demasiado entusiasmado com a austeridade».
É perante a evidência de que o homem deve navegar nas mesmas águas políticas de Durão Barroso, da sua “entourage” na Comissão Europeia e de Vítor Gaspar, que esta sua “advertência” me lembra a célebre anedota que falava de um general que era tão estúpido, mas mesmo tão estúpido… que até os outros generais conseguiram dar por isso.

Desgraçadamente, o nosso "general" das Finanças não é estúpido. Está mesmo longe de o ser! É uma mão cheia de outras "coisas" que até os seus pares já perceberam, tal como na anedota... mas tudo "coisas" que agora não digo. Nas últimas horas esgotei o meu pecúlio de adjectivos desagradáveis, pecúlio que em condições normais daria para uma semana...

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Doentes e desempregados – Esses grandes “inimigos públicos”!


Ora deixa cá ver se eu entendi bem estas novas “contribuições” impostas pelo Governo e pela maioria PSD/CDS a quem está em situação mais necessitada, ou fragilizada.
Não... não estou à procura de uma lógica! Os ladrões não roubam de uma forma lógica. Tentam apenas roubar tudo o que lhes for permitido... mas de maneira a ficarem impunes. O que me espanta na notícia é o “pequeno pormenor” que transforma estes ladrões em bandidos com requintes de sadismo. Senão, vejamos:
O subsídio de doença sofrerá um corte de 5%... mas apenas a partir dos trinta dias (???).
Portanto, se entendi bem, um trabalhador que adoeça tem direito ao subsídio de doença por inteiro, durante trinta dias; no caso de ter adoecido tão gravemente que a baixa tenha que prolongar-se por muito mais do que um mês... então aí vem o castigo, que é para aprender a não adoecer gravemente!!!
O mesmo princípio vai aplicar-se aos desempregados, só que no caso destes a “pena” é ainda maior.
Chamam a estas medidas, os canalhas, «ética na austeridade»!!!
Chamo-lhes eu, um Governo de bandalhos!!!

Passos Coelho – Provocador balofo


Sempre demonstrando uma necessidade doentia de se afirmar como um canalha, um reles bandido cuja única missão de que está investido pelo grande capital estrangeiro e pelos “mercados” de agiotas, é a venda a retalho de tudo o que valer alguma coisa no país e a destruição do resto... Passos Coelho declarou, demagogo, provocador, rasteiro como sempre, que «quem mais contesta é quem mais tem».
Esqueceu-se, o porco, de terminar a frase. De facto, quem mais contesta é quem mais tem dificuldades, desespero, cortes selvagens na sua qualidade de vida, precariedade, desemprego, nova pobreza... quem mais é vítima do desprezo pela sua condição de trabalhador, de cidadão, de ser humano.
Para provar que pode ser sempre ainda mais asqueroso do que já foi antes... disse também:
«Posso bem com aqueles que pensam diferente de mim»  - referindo-se a todos os que contestam o seu “bom caminho” e a “inevitabilidade” da sua austeridade fanática.
Este “posso bem com aqueles que pensam diferente de mim”, grunhido por um primeiro-ministro que sabe, como toda a gente já sabe, que se houvesse amanhã eleições as perderia fragorosamente... há-de ter uma classificação profunda e extremamente douta nos manuais de análise política; apenas para o caso de esta lá não figurar, aqui fica o meu sincero contributo:
“Fanfarrão de merda!”

domingo, 25 de novembro de 2012

Pi de la Serra – “Se os filhos da puta voassem nunca veríamos o sol!”


“A vida é filha da puta,
a puta é filha da vida
Nunca vi tanto filho da puta
na puta da minha vida!”

Estes versos mal comportados são, quem sabe se erradamente, atribuídos ao Bocage. Se não são dele... a verdade é que sempre se pôs a jeito. Se são, embora não tenham o fino recorte de muita da sua poesia, a verdade é que são muito difíceis de desmentir.
Vieram-me à memória (lembro-me de cada coisa!) a propósito das eleições na Catalunha, do cantautor catalão de Pi de la Serra e de uma das suas velhas canções, que deu título a este post: “Si els fillsde puta volessin no veuríem mai el sol”.
Pi de la Serra vem de longe, está agora a celebrar 50 anos de carreira. Fez o seu caminho, como cantor de intervenção, ombro a ombro com todos os que se destacaram nessa geração fantástica do Zeca, do Adriano, do Paco Ibañes, da Maria del Mar Bonet, do Joan Manuel Serrat... deste foi mesmo colega de escola em miúdo.
Conheci-o em 1976 na primeira Festa do Avante!, na FIL. Encantou-me o seu ar bonancheirão, atento, de humor rápido, irreverente... e a sua forma surpreendente de cantar e tocar a guitarra... só por si, já uma assinalável irreverência.
Na letra, cantada em catalão, Pi de la Serra descreve várias situações de injustiça, exploração e repressão, rematando cada uma delas com um velho ditado popular catalão, a fazer de refrão: “se os filhos da puta voassem, nunca veríamos o sol”.
Felizmente, nada disto se passou... ou passa, entre nós!!!
Aqui fica (com uma tradução para castelhano aqui) , na versão actual e dicado às meninas e meninos que nas antigas escolas da Catalunha eram obrigados a falar exclusivamente o castelhano... chegando mesmo a sofrer castigos corporais se cometessem o “sacrilégio” de falar na sua própria língua, dos seus pais, dos avós...

Bom domingo!
“Si els fills de puta volessin no veuríem mai el sol” – Pi de la Serra
(Pi de la Serra)



sábado, 24 de novembro de 2012

Papa Bento XVI – Precisamente aquilo de que o mundo mais precisava por estes dias...


O senhor Ratzinger, "o Bento", tal como já outros quinze antes de si e actual Chefe de Estado do Vaticano, fez questão de reafirmar solenemente, assertivamente, Urbi et Orbi, a virgindade de Maria, a mãe do nazareno Jesus.
Esclarece também – e isto sim, é ainda mais importante! - que no célebre presépio de Belém... não havia vaca nem burro! (Dependendo de que Belém está a falar... tenho dúvidas quanto à questão do burro que, cá pra mim, existe sim senhor!)
Na falta de melhores explicações, presumo que, no primeiro caso, tenham conseguido exumar o corpo e proceder a uma autópsia. Já no que respeita ao segundo, terá sido apenas um golpe de sorte terem conseguido as imagens de uma câmara de vigilância que estava mesmo em frente ao estábulo.
Ainda bem que ainda há quem se preocupe com coisas realmente importantes!
Apesar de a virgindade, seja de quem for, nunca me ter interessado por aí além e embora imaginando o prejuízo que esta bombástica revelação sobre a vaca e o burro pode causar aos fabricantes de figurinhas de barro para decorar presépios por esse mundo fora, não posso deixar de aplaudir a iniciativa do senhor papa.
Esqueçamos o resvalar do déficit! Esqueçamos a escalada do desemprego! Esqueçamos a destruição do Estado Social! Esqueçamos o roubo continuado a quem trabalha! Esqueçamos a venda a retalho da soberania nacional! Concentremo-nos no essencial! Façamos como este homem, um verdadeiro estadista... que tem uma real noção das prioridades e daquilo que, em cada momento, faz mais falta à Humanidade!!!
Noutra ocasião, este alto funcionário do “Deus” dos católicos, afirmou que «Deus não é absurdo», querendo dizer com essas palavras que o problema da falta de fé não está na escuridão, mas sim no excesso de luz que emana da divindade e que encandeia os ignaros mortais.
Até pode ser (o que aconselharia uma urgente revisão no alinhamento dos divinos faróis)... mas olha que se Deus não pratica a arte do absurdo... delegou muito bem essa tarefa em alguns dos seus mais altos representantes!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Cavaco Silva – Pronto... não é para rir às gargalhadas, mas...



«Digam que eu estive aqui mas que não disse absolutamente nada» - disse o Presidente Cavaco Silva… e teve graça!
Cavaco falava numa entrega de prémios a jornalistas e decidiu ironizar com os seus já famosos e prolongados silêncios. Pena que não se tenha ficado apenas pela frase que acima destaquei, perdendo-se em longas explicações e desenvolvimentos da piada, o que, como se sabe, aniquila qualquer tentativa de humor. Está desculpado pela falta de prática.
Escusado teria sido também, quando quis fazer a conversão de uma “onça” para “gramas”, durante a sua avaliação do “silêncio de ouro”, ter decidido dizer que são «trinta e uma gramas», em vez de trinta e um gramas... já que é (quase) do domínio público o facto de só existirem gramas machos. Pessoalmente acho triste... mas é assim! Grama não tem feminino! Nunca veremos os gramas a reproduzirem-se, alegremente, povoando o mundo com quilogramas de filharada, quintais de sobrinhos e toneladas de netinhos e netinhas. É a vida!...
Seja como for, aquilo que conta para este texto é o facto inédito de ter achado graça a uma piada nascida no cérebro do cidadão Aníbal Cavaco Silva. 

Resumindo... gramei!!!

Ministério da Educação – O desprezo continuado...


Um número indeterminado de professores contratados está na iminência de ver os seus contratos anulados por, alegadamente, ter existido uma qualquer irregularidade nos concursos.
Sendo opinião geral entre estes professores que, a existir de facto alguma irregularidade, esta partiu do próprio Ministério da Educação, já que todos os concursos obedeceram escrupulosamente a esses critérios, é inaceitável que sejam os professores (e os seus alunos) que vão pagar por um erro que não cometeram.
Nesta altura do ano lectivo existe já trabalho feito, sendo que o mais importante foi o trabalho de criação de laços de confiança, de afectividade, de conhecimento mútuo entre pais, estudantes e professores. Para além disso, houve deslocações dentro do país, casas que foram alugadas, expectativas criadas, vidas alteradas...
Nada mau como respeito por quem trabalha! Nada mau como segurança e equilíbrio de vida!
Para o Ministério, não existem professores de carne e osso, com vidas privadas, famílias, afectos, rotinas de trabalho. Para o Ministério existem apenas listas de nomes. Listas “geríveis” como qualquer lista de compras, ou de gado para abate.
Só o amor e empenhamento de alguns professores pode explicar o facto absolutamente admirável de ainda existir/resistir uma Escola Pública de qualidade num país que, nos últimos anos, tem visto passar pelo Ministério da Educação ministros que, ou por convicção e interesse político, ou por um qualquer trauma de juventude... odeiam professores!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Faixa de Gaza – Mais um intervalo na chacina


Vai dar-se início, pelo menos em palavras, a mais uma interrupção da milenar guerra entre o ocidente e o oriente, entre os cruzados e mafoma, entre Israel e o povo palestiniano. Neste massacre que agora se interrompe, cometido recorrentemente sob a desculpa de uns “foguetes” que atingiram o território israelita e que fizeram, infelizmente!, cinco mortos... Israel respondeu com bombardeamentos maciços sobre zonas residenciais, matando mais de cem civis adultos inocentes e muitas crianças... e aproveitando, como vai sendo costume, para organizar o assassinato “cirúrgico” e frio de uma ou mais figuras públicas adversárias.
Não, não acho que seja uma forma aceitável (ou útil) de fazer política, ou mesmo de fazer guerra, atirar uns morteiros para cima de Israel, ao calhas, quase sempre “acertando” em terrenos descampados, mas, ainda assim, provocando uma ou outra vítima e, sobretudo... perdendo a superioridade da razão.
No entanto, assistir a estas recorrentes chacinas de palestinianos, promovidas pelos fascistas no poder em Israel, sempre com a desculpa de que se trata de respostas a ataques... é verdadeiramente insuportável!
Tem que chegar o dia em que o ocidente que, por visível má consciência, apoia Israel nestes crimes de guerra, se compenetre de que praticamente já nenhum dos governantes de Israel sofreu na pele qualquer horror do Holocausto nazi. São novos demais para o terem vivido. Estes governantes israelitas limitam-se a mimetizar os Nazis... vivendo como verdadeiros chulos do sofrimento dos seus pais e avós, sofrimento que usam como desculpa para quase todos os crimes cobardes que cometem.
Esta montagem fotográfica ilustrando, por um lado, um povo manietado pelo fundamentalismo islâmico e soterrado nas suas regras medievais... e por outro lado, um ocidente que não vê (ou faz que não vê) aquilo que realmente está em jogo nestes conflitos... é uma bela ilustração para aquilo que se vai passando na Faixa de Gaza, com a “permissão” de todos os que “fecham os olhos”.

Orçamento de Estado - Votos à venda? E ninguém vai preso?


A fazer fé na parangona de capa do Público de ontem e no texto da notícia que lhe corresponde, «Novo empréstimo de 1100 milhões garante voto da Madeira no OE».
Se isto for verdade, desta forma nua e crua... então o cidadão que está algemado na fotografia logo abaixo... nunca passou de um malandreco que fez umas marotices com uns dinheiritos.
Se isto for verdade, desta forma nua e crua, se, mais uma vez, o dinheiro dos portugueses for usado para o Governo comprar votos no Parlamento... toda a estória tem apenas um nome:
Corrupção!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mário Soares – Com a verdade me engana(ria)s...


Há tempos, um amigo que deve estar tão cansado que eu lhe aponte os “feitos” de Mário Soares, enquanto conspirador para derrubar o essencial do 25 de Abril de conluio com o seu amigo da CIA, Frank Carlucci, de conluio com os sectores mais reaccionários da Igreja Católica para incendiar, metaforicamente, parte do país contra “os comunistas” e, de passagem, incendiar, realmente, alguns dos centros de trabalhos destes e de vários sindicatos... como dizia, um amigo que deve estar tão cansado de que eu lhe lembre estes tristes factos, acrescidos de uma vida de alianças com o PSD e com o CDS, sem ter grande coisa para me responder, como eu vou já ficando cansado de não obter resultados palpáveis destas conversas, tentou refugiar-se na actualidade:
- Ó pá... mas nem mesmo agora, quando o Soares faz duras críticas a este Governo neoliberal e à senhoramerkel e à troika e o diabo a sete, tudo gente que tu abominas... nunca concordas com uma única coisa que ele diga?!
- Não!
E lá alinhavei pela enésima vez o rosário das contas que tenho contra o “ídolo” do meu amigo... mas desta vez, com uma novidade:
- Agora não consigo dizer de cor... mas tenho lá por casa uma quadra do Aleixo que explica tudo!
Deixei-o vários dias à espera... mas ontem, ao dar uma volta pelas quadras do genial poeta popular, encontrei-a. Já lha enviei pelo mail:
"Mentiu com habilidade
fez quantas mentiras quis
Agora fala verdade
ninguém crê no que ele diz"
(António Aleixo – Poeta popular)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Vítor Gaspar – Grande, grande... era o Aleixo! *


Haveria mesmo necessidade de o ministro das Finanças fazer aquele número de variedades, anunciando a “passagem no exame” da troika? A patroa Merkel não tinha já anunciado exactamente o mesmo, dias antes?
Como é já do domínio público, não tenho ferramentas para analisar estes shows de Vítor Gaspar de um ponto de vista económico. A única coisa que sei é que mal tenho dinheiro para os “bilhetes” que o grande canastrão cobra.
Do ponto de vista do espectáculo, confesso que também não fico extasiado. A coisa é uma amálgama de filme de gangsters, terror e ficção científica... pouco científica mas, ostensivamente, muita ficção, com pretensões a grande produção escrita por um John Carpenter, com o dedo de  um Coppola e um toque de um Goerge Lucas, ou Spielberg... mas com os meios e os efeitos especiais do Georges Méliès, mas sem a criatividade... Méliès que, pelo menos, tem a desculpa de ter vivido mais tempo no século dezanove do que no século vinte, para justificar a infantil insipiência dos seus métodos e técnicas.
Tudo nos shows de Gaspar tem o bafio das coisas velhas, um ar de passado que deveria estar morto e enterrado, a mesquinhez de um crime de bandidos de vão de escada. Tudo nos seus discursos parece uma banda sonora estragada.
Como tudo o que já é muito mau pode ainda piorar (deve haver uma “Lei de Murphy” que diga isto), as medidas são depois explicadas e defendidas nos programas “populares” das televisões, por verdadeiras sarnas como os “Camilos Lourenços”, os “Duques”, os “Cantigas Esteves”... e seus derivados.
* Sei que pareço um ladrão
mas há muitos que eu conheço
que não parecendo o que são
são aquilo que eu pareço.
(António Aleixo – poeta popular)

Obama – Um homem dividido?


Naquilo que por vezes parece uma última e desesperada tentativa de “entender” Barack Obama, muitas pessoas e até alguns analistas profissionais, tentam explicar esta espécie de “poço da morte” em que o Presidente dos EUA roda vertiginosamente, ora ganhando o Nobel da Paz, ora promovendo esquadrões para assassinar adversários e, mais tarde, fazer disso trunfo de campanha eleitoral, ora inspirando os mais indefesos do seu país a votar em si com promessas de políticas sociais, ora patrocinando crimes de guerra no Afeganistão, no Iraque, ou onde calha, ora cantando salmos à nova democracia na velha Birmânia, ora defendendo incondicionalmente a chacina de inocentes na Faixa de Gaza às mãos dos fascistas no poder em Israel, etc., etc., etc.
Na falta de explicações para o que seria uma inescrutável gincana entre posições de direita, destinadas a servir e dar lucro aos “falcões” do complexo político/industrial/militar dos EUA e do resto do mundo, ou posições de “esquerda”, destinadas a encantar ocidentais com vocação para babados lacaios do “império”, como Soares e os seus muitos subprodutos... há quem, em desespero de causa se refugie na teoria do “homem muito dividido”. Dividido entre o que quereria fazer e aquilo que lhe permitem fazer aqueles que o rodeiam.
Puro engano! Ali não há um homem dividido, não há um executor de direita, ou um orador de esquerda! Há apenas um Barack Obama... e não é flor que se cheire!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

José Afonso e Adriano – Faz falta “abanar” a malta...


Três jovens autoras (Catarina Rocha, Inês Castanheira e Isabel Rocha), pertencentes à associação “Amigos maiores que o pensamento”, resolveram fazer e publicar um livro em que um punhado de pessoas contasse algumas das suas experiência de vida, ou de simples momentos passados com o José Afonso e o Adriano Correia de Oliveira. Fizeram-no com evidente amor e entusiasmo. Chamaram-lhe “Provas de contacto”.
Como, em tempo útil, contribuí com algumas linhas para esse livro... fui convidado para estar no lançamento na cidade de Setúbal, precisamente a cidade em que o Zeca viveu e desenvolveu a sua arte solidária, durante largos anos.
Foi no sábado passado... e, mesmo na condição de simples convidado, fiquei doído pelas autoras, pelas pessoas que se dignaram a aparecer, pelo Zeca e pelo Adriano.
Estavam presentes na sessão de lançamento, para além de mim e do convidado principal, Camilo Mortágua, companheiro de muitos anos do Zeca, e não contando com os vários elementos da “Associação José Afonso”, que apoiou a iniciativa... para aí umas dez ou quinze pessoas.
Como nem por um momento acredito que, por muitas deficiências que possa ter tido a divulgação, tenham sido aquelas dez ou quinze pessoas as únicas a saber da sessão de lançamento do livro, em toda a cidade de Setúbal e seus arredores... o que aconteceu foi mais uma lição. Mais uma prova de que não basta jurar a eterna admiração e apreço pelas canções e pelas ideias do Zeca e do Adriano, ou bater no peito lacrimejando loas aos seus exemplos de vida e à sua coragem...
Por vezes é mesmo necessário fazer o “tremendo sacrifício” de levantar o rabo do sofá, depois de jantar... e andar, “heroicamente”, uns míseros quarteirões a pé ou de carro, numa noite que não forneceu sequer a desculpa de um único pingo de chuva para afastar os “milhares” de auto-proclamados admiradores.

Passos Coelho – A ironia, essa arte misteriosa...



Presumo que irão sendo cada vez menos... mas ainda há imbecis que depois do anúncio de uma sobretaxa de 4% colocada em cima do tremendo aumento do IRS e restantes impostos planeados para entrar em vigor, acham que o anúncio de uma “redução” de 0,5% do roubo anunciado... é uma redução de impostos.
Os aumentos que não tardaram a aparecer para compensar essa “descida vertiginosa”, em coisas como subsídios de alimentação e sim, eu li bem!, nas gorjetas... colocarão - espero - pelo menos alguns desses crédulos do lado daqueles que já vão descobrindo que foram tomados por parvos.
Entretanto, enquanto íamos vendo e ouvindo estórias de seres humanos que, no desastre do Algarve, perderam casas e outros bens que, pelo facto de estarem desempregados e não terem dinheiro para sustentar as seguradoras, não sabem como vão recuperar, ou, em suma, como e onde vão viver... o primeiro-ministro decidiu ser “engraçado”.
Para além de prometer analisar os prejuízos, no sentido de ajudar «as empresas e as pessoas» afectadas... sendo que este colocar das empresas antes das pessoas, podendo parecer acidental, mostra, na verdade, o grau de podridão já atingido pelo seu lado de lacaio do capital, mesmo nestes “pequenos” pormenores... saiu-se com uma frase mais vistosa do que o seu habitual cinzentismo:
«Lamento que não tenha sido possível ao ministro da Administração Interna fazer uma intervenção mais esclarecedora sobre a intervenção do Governo na sequência da tempestade no Algarve» - disse, no que pareceu uma crítica ao seu ministro Miguel Macedo. Afinal, segundo um “esclarecimento” que mais tarde se seguiu a estas declarações, o tipo estava a ser "irónico".
Não é o primeiro bandalho que, sob pressão de acontecimentos adversos, tenta a carreira de “palhaço” como via de fuga!
Não é o primeiro, nem será o último bandalho a não ter noção de que a profissão de palhaço, na vida real, requer um talento e uma dignidade que estão muito para além das suas medíocres possibilidades!

domingo, 18 de novembro de 2012

Pitanga em Pé de Amora – um nome a fixar, sem lugar para dúvidas!


Quando um grupo musical se dedica a reproduzir e revisitar as músicas do passado, a linha que o separa do pastiche e do saudosismo barato é sempre muito ténue e perigosamente fácil de transpor.
Quando, pelo contrário, como fazem estes paulistanos, se recriam os ambientes dessas músicas, nalguns casos, ambientes dos tempos dos avós, com músicas e letras feitas hoje, originais e com tamanha frescura, arte, rigor e alegria... então tudo “vira” uma coisa do futuro.
São jovens (Diego CasasAngelo Ursini, Gabriel Setúbal, Flora Poppovic e Daniel Altman), todos tocam, cantam eles, canta ela... e fazem tudo bem!
Grande grupo! Grande primeiro disco! Grande descoberta! Venham mais!
Bom domingo!
“Choro (bate boca)” – Pitanga em Pé de Amora
(Diego Casas/Angelo Ursini)



sábado, 17 de novembro de 2012

Passos Coelho - Sempre para lá da troika



Entre Janeiro e Setembro o Governo livrou-se de mais de trinta mil funcionários públicos. São mais de cinco 5%. Um pouco mais do dobro do número exigido pela troika ocupante.
Não tenho conhecimentos teóricos para avaliar o único critério porque se rege este Governo, ou seja, o “lucro”, ou o “prejuízo” que um tal corte no número de trabalhadores implica para o funcionamento dos serviços públicos. Não tenho meios técnicos para saber se os cortes são feitos cegamente, deixando serviços que, hipoteticamente, tivessem trabalhadores em excesso, continuarem a ter trabalhadores em excesso... enquanto outros serviços ficam bloqueados, com falta de funcionários.
Uma coisa sei: o Governo de Portugal gaba-se de ter mandado para casa mais do dobro dos trabalhadores que a troika queria ver afastados... e isso sim! Esta firme vontade de ir sempre além das ordens da troika, mesmo tendo deixado de inspirar grandes comentários, justifica plenamente alguns adjectivos... sei lá... lacaios, vendidos, sabujos, criminosos, cobardes, "escravos felizes"... para não carregar muito nas cores.

Administração Interna - Uma entremeada de arrogância e ridículo



Continuam a chegar relatos das múltiplas ilegalidades com que a polícia foi descarregando a fúria, noite dentro, em pessoas que nada tinham que ver com as pedras que um bando de imbecis tinha atirado aos seus “colegas” (desculpem lá... mas camaradas está reservado a outra gente). São estórias de detenções gratuitamente violentas, a destempo, com assinaturas de declarações em folhas em branco, com a negação dos direitos legais mais básicos, recurso à humilhação, etc., etc.
É a triste imagem da polícia fanfarrona de um ministro fanfarrão, que “sabe perfeitamente” quem é a meia dúzia de “radicais violentos” que provoca os desacatos, “radicais” de que tem mesmo uma lista para futuras detenções, mas que em vez de os isolar e impedir de cometer os desacatos, opta por atacar selvaticamente centenas de pessoas, sendo que algumas nem sequer tinham nada que ver com qualquer manifestação passada, em curso, ou a organizar.
A “eficácia” do genial ministro e da sua polícia de choque fez-me lembrar de uma recente e (claro!) também genial proposta do governante do PSD, no sentido de poupar despesas com as forças policiais: a “partilha de recursos” a que Miguel Macedo chama «gestão da frota automóvel das forças de segurança».
Vai ser uma festa! Chama-se a PSP, mas quando esta chega, se chegar, vem num carro da GNR… e vice-versa. As confusões com as centrais de rádio e as comunicações entre os agentes, imagino que serão também uma espécie de constante “festa-surpresa”.
É ou não uma medida genial? Imaginem esta forma de poupança aplicada a outros sectores de actividade… assim de repente... sei lá… por exemplo, nos clubes de futebol.
As mesmas cores e padrão de camisolas, calções e chuteiras para todos... incluindo os árbitros!
Poupava-se imenso em equipamentos excedentários e inúteis, os jogadores teriam mesmo que estar extremamente concentrados durante os noventa minutos, pacificavam-se os estádios, já que os adeptos nunca saberiam bem quem insultar… ... ... só vantagens!