terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Isabel Jonet – Terá amigos?


A senhora Isabel Jonet terá amigos a sério? Daqueles capazes de lhe dizer olhos nos olho “ó mulher, cala-te!”?
Eu sei que retirar frases de um contexto pode ser um erro, ou mesmo uma maldade para com um entrevistado... mas a frequência com que isso acontece à senhora Isabel Jonet já deveria ter acendido uma qualquer luz de alarme no seu cérebro.
Desta vez atira pela boca fora: «Sou mais adepta da caridade do que da solidariedade social». É, sem sombra de dúvida, um direito que lhe assiste.
Ainda assim... a verdade é que por mais voltas que se deem e por mais injusto que isso seja para com a “caridade”, exércitos de beatas arrogantes sempre mais inclinadas a invocar a ira e os castigos de Jeová do que o amor de Cristo, responsáveis por muitas gerações de “caridadezinha”, acabaram por identificar a caridade, não com a poética e bíblica noção de amor incondicional (e desinteressado) pelo próximo, mas sim com exibição pessoal, interesseirismo para ganhar o céu, ou mesmo muitas vezes, pura arrogância "superior" para com o pobre, que intimamente se condena enquanto publicamente se “ajuda” com a esmolinha.
Na prática, a caridade tornou-se um descargo de consciência, o acto pontual de dar uma coisa qualquer ao pedinte e deixá-lo lá... sentado na mesma esquina, a pedir.
Pelo contrário, a solidariedade social, não negando a importância de dar, pontualmente, uma ajuda a alguém em situação desesperada, pressupõe uma atitude que implica a compreensão das causas da pobreza e da exploração que a originou. Implica a disponibilidade para lutar a favor da erradicação dessas causas. Implica lutar pela justiça, para todos, na Terra e não por ganhar, individualmente, o céu.
Está a senhora Isabel Jonet, como já disse, no pleno direito de, intimamente, preferir a caridade à solidariedade social; mas, voltando ao primeiro parágrafo, deveria ter amigos verdadeiros que a aconselhassem a não dizer estas baboseiras em público.

15 comentários:

Reaça disse...

Noutros tempos, foi "ontem", a malta que se dessnrascasse à porta da igreja que «Diós se lo pague».

RENATOGOMESPEREIRA disse...

E porque não cpmeça a ser o Cantigueiro o seu primeiro amigo??? Por solidariedade claro...

RENATOGOMESPEREIRA disse...

por solidareidade claro...primeiro amigo...

Anónimo disse...

Renato, Renato, andará de blogue em blogue, zangando-se com quem chama à isabel joné aquilo que ela é? Também faz parte da vocação do banco alimentar com crítica os que são melhores que a presidenta?

Antuã disse...


Será que ela tem amigos ou apenas imbecis ricos como ela?

Graciete Rietsch disse...

Já alguém ouviu essa gente, tão boa e caridosa, reivindicar o fim da pobreza, um mundo sem pobres?!!!!
Eu nunca ouvi!!!!!!

Um beijo.

Graça Sampaio disse...

Pois...E que a solidariedade social inscreve-se na cidadania e nos seus direitos deveres e é para todos.

E a caridade(zinha) é só para quem eu quiser e se eu quiser e se eles se portarem bem e forem à missinha... É uma pequena diferença... tadinha da Jonetzinha...

Anónimo disse...

Anónimo não é Presidenta é Presidente, assim teria também de ser estudanta, e por ai fora.

Bolota disse...

Esta Jonet, definitivamente nao presta.

as diferenças sao ENORMES.

Caridade é um sentimento ou uma acção altruísta de ajuda a alguém sem busca de qualquer recompensa. A prática da caridade é notável indicador de elevação moral e uma das práticas que mais caracterizam a essência boa do ser humano, sendo, em alguns casos, chamada de ajuda humanitária. Termos afins: amor ao próximo; bondade; benevolência; indulgência; perdão; compaixão.


A solidariedade social é a condição do grupo que resulta da comunhão de atitudes e de sentimentos, de modo a constituir o grupo em apreço uma unidade sólida, capaz de resistir às forças exteriores e mesmo de tornar-se ainda mais firme em face de oposição vinda de fora.


Moços o que me revolta me revolve as entranhas e´´ saber que sao as Jonet deste pais que prevalecem.


Abraços

O Puma disse...

obvia mente

Olinda disse...

Numa sociedade mais justa,a aristocrâtica-tia-jonet,nao se promoveria,nem haveria tanta baba ä sua volta.O exito do Banco
Alimentar deve-se sobretudo,ä generosidade dos portugueses.O povo portuguës,nao precisa de esmola,precisa de trabalho ,para que possa viver com dignidade.
A tia-jonet serve bem a igreja e as cadeias de super-mercados.

do Zambujal disse...

Não será também da Juve Leo? Táo caritativa...

Um abraço

Juca disse...

Esta Isabel está a precisar de guilhotina.

samuel disse...

Juca:

A guilhotina real… não digo! Felizmente, em Portugal não há pena de morte… muito menos para a reaccionarice imbecil do tipo que padece a senhora.
Agora uma virtual… que só actuasse nas cordas vocais e lhe permitisse continuar a sua "caridadezinha", mas calada… isso seria lindo!!! :-) :-)

Anónimo disse...

Esta é das tais que quando abre a boca ou entra mosca ou sai asneira!
"Porque não te calas"!mas de vez...
Saudações
Vicky