domingo, 13 de maio de 2012

Amar... até perder a razão, a cabeça, o juízo, a tramontana...


Chama-se Nolwenn Leroy. Anda agora na casa dos trinta... passados cerca de dez anos desde a sua aventura num programa da televisão francesa, dedicado à caça de talentos, o “Star academy”.
Desde então gravou vários discos com êxitos retumbantes, na área da “pop”, mas em 2010 decidiu prestar atenção à música das suas raízes bretãs. Daí resultou um disco belíssimo, com canções de autor inspiradas na música celta, algumas versões de canções tradicionais celtas, como esta fantástica “Mulheres da Irlanda”... e ainda umas tantas da sua Bretanha natal, cantadas em bretão. Felizmente, vão aparecendo jovens assim...
Não conheço a Nolwenn, mas gostei de saber que não foi “lavar as mãos ao rio” para participar, em parceria com a belga Maurane (cuja voz - a minha preferida - já nos tem visitado, como aqui, ou ainda aqui), numa grande homenagem ao reconhecido “comuna” que dava pelo nome de Jean Ferrat. Canta (cantam) uma canção que é um clássico do reportório do cantor/autor, “Aimer à perdre la raison”, com versos de Louis Aragon, imenso poeta e, também ele, um “comuna empedernido”.
A fotografia escolhida explica-se pelo facto de, tanto Aragon como Jean Ferrat, não terem deixado nenhuma indicação testamentária no sentido de impedir mulheres extremamente bonitas de cantar as suas canções.
Bom domingo!
Aimer à perdre la raison” – Nolwenn Leroy e Maurane
(Louis Aragon / Jean Ferrat)



14 comentários:

Maria disse...

Que beleza! Ficava aqui a ouvi-las...
Bom domingo.

Abreijos.

Anónimo disse...

Maurane (toujours)! :)
seja qual for a canção...

vovómaria

trepadeira disse...

Para quê procurar quando tenho o CANTIGUEIRO.

Um carinho imenso,para os empedrenidos também.

Um abraço,
mário

do Zambujal disse...

Eh, pá!
Cheio de saudades de aqui vir (há quantos dias?), apanho com esta(s)... Parece represália! E, para melhor me explicar, digo-te que tive o privilégio (!) de assistir ao lançamento do disco (vinil, claro) do Jean Ferrat a cantar Aragon, na Festa do L'Huma, em 1972 (há 40 anos, porra!), com esta canção e as outras, no grande palco de La Courneuve...
Olha, vou recolher-me um bocadinho, depois de te deixar um grande abraço. É que há coisas de que é preciso recuperar...

samuel disse...

Zambujal:

Também já tinha saudades, sim!
E essa estória, como resposta à "represália", é de se lhe tirar o chapéu.
Eu sei que a inveja é uma coisa muito feia, mas francamente...

Abraço.

São disse...

Obrigada por me dares a conhecer estas duas magníficas vozes.

Fiquei com uma dúvida : só as mulheres bonitas(e homens , presumo)podem salvar o mundo? rrsss Espero bem que não rss

Bom domingo para vós.

Graciete Rietsch disse...

Lindo, Lindo!!!! E, para além da maravilhosa voz, temos também Jean Ferrat e Aragon!!!!
Ai como eu recordo a Resistência Francesa. E anda agora a Srª Merkell a querer dar ordens ao mundo!!!!

Um beijo.

samuel disse...

São:

Essa beleza que há-de salvar o mundo não está nas caras, mas sim nos actos. Nos artísticos... e nos outros. :-) :-)

Abraço.

São disse...

Estamos totalmente de acordo!

E fico mais descansada, rrss

Abraços para vós

Adriana Dias disse...

Aimer à perdre la raison...

Graça Sampaio disse...

Que linda mulher! E que belas vozes!

GR disse...

Só conhecia esta belíssima canção cantada por Jean Ferrat.
Gostei muito de ouvir esta versão.

BJS,

GR

Anónimo disse...

Belo! Para que dizer mais?!
=brigada
Vicky

samuel disse...

"aconselho-te"( quem sou eu Para tal?) esta menina a cantar com o mestre Alain Stivell, o "tri Martelod, que é lindíssimo.
desculpa a colherada. um abraço.